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Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 44(Supplement 2):S503, 2022.
Article in English | EMBASE | ID: covidwho-2179176

ABSTRACT

Introducao: O procedimento de plasmaferese tem como objetivo remover do sangue substancias patologicas. A primeira descricao de seu uso terapeutico ocorreu em 1952 em um paciente diagnosticado com Macroglobulinemia de Waldestrom. Desde entao, a plasmaferese tem sido empregada em diversas doencas, dentre essas, doencas neurologicas de etiologia imune. De acordo com o guideline da Sociedade Americana de Aferese (ASF), a plasmaferese e considerada categoria I (recomendacao em primeira linha de tratamento) em varias doencas neurologicas como por exemplo sindrome de Guillain Barre, polirradiculopatia desmielinizante cronica (PIDC) e miastenia gravis. Objetivo: O objetivo deste estudo e caracterizar o perfil epidemiologicos dos pacientes com diagnostico de doencas neurologicas submetidos a plasmaferese em 5 hospitais de Sao Paulo. Materiais e metodos: este e um estudo descritivo retrospectivo realizado atraves da revisao de prontuarios de pacientes submetidos ao procedimento de plasmaferese para tratamento de doencas neurologicas no periodo de janeiro de 2020 a junho de 2022. Foram analisados sexo, faixa etaria, numero de sessoes realizadas, diagnostico e variacao dos niveis de hemoglobina pre e pos procedimento. Resultados: Foram submetidos a plasmaferese 53 pacientes com diagnosticos neurologicos diversos. Destes, 34 (64,1%) eram do sexo feminino com uma mediana de idade de 40 anos. Diagnosticos incluidos: 12 neurites opticas, 8 miastenias gravis, 9 escleroses multiplas, 7 pacientes com sindrome de Guillan Barre, 5 mielites, 3 doencas desmielinizantes a esclarecer, 1 encefalite autoimune, 1 polirradiculopatia a esclarecer, 1 polineuropatia a esclarecer, 1 sindrome de Miller Fisher, 3 sindrome de Stiff-Person, 1 ataxia nao especificada e 1 neoplasia de sistema nervoso central. Todos realizaram troca de uma volemia plasmatica e 94% realizaram 5 sessoes. Dois pacientes realizaram apenas 3 sessoes (um paciente com diagnostico de neuromielite e uma miastenia gravis) e um realizou 7 sessoes (mielite pos covid). Seis pacientes nao foram submetidos a outros tratamentos (diagnosticos de miastenia gravis, esclerose multipla, sindrome de Stiff-Person e neurite optica). Todos os demais foram submetidos a pulso com corticoide, imunoglobulina ou rituximabe. A variacao media da hemoglobina foi de 0.14 pontos. Discussao: De acordo com os dados levantados, podemos perceber que a plasmaferese e indicada em diversas doencas neurologicas que nao estao classificadas na categoria I pela ASF. Esse numero de indicacoes em primeira linha pode estar aumentado devido a indisponibilidade de Imunoglobulina Humana neste periodo. Nos demais casos, a plasmaferese foi empregada apos pelo menos uma linha de tratamento. A demora para o confirmacao diagnostica devido a espera dos resultados de exames e tambem devido a evolucao lenta dos sintomas neurologicos dificulta a definicao da melhor abordagem terapeutica incluindo a indicacao da plasmaferese. Conclusao: A plasmaferese continua sendo amplamente empregada em doencas neurologicas de etiologia imune. A interacao entre as equipes de neurologia e hemoterapia sao essenciais para a correta indicacao do procedimento e planejamento terapeutico do paciente. Um estudo bem desenhado para avaliacao de resposta ao tratamento de forma objetiva, contribuira para adicionar dados em relacao a eficacia do tratamento. Copyright © 2022

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